domingo, 11 de novembro de 2012

NÃO SOU MESTRE DAS “LETRAS”


11/11/2012
1º dia da Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista Aliança em Cristo!

NÃO SOU MESTRE DAS “LETRAS”

Primeiramente dou graças ao meu Deus Nosso Senhor Jesus Cristo que não desiste de mim. Sempre e sempre me dá uma oportunidade de recomeçar. As muitas "promessas" que Lhe tenho feito claro, todas quebradas, reafirmadas em momentos solenes ou casualmente, em circunstâncias amenas ou tensas, marcam a minha caminhada com Ele, como se fora o "bêbado" ou o "tabagista" com aquela "certeza" de que esta será a última vez.
Hoje, desde as primeiras horas da manhã, despertei-me excitadíssima. Minha mente e sentimentos estavam "agitados" com uma expectativa de algo muito espetacular que estava para acontecer mais uma vez na minha caminhada com o Senhor Jesus Cristo: ministrar na Escola Dominical.
Talvez você ache tolo ou sem sentido algo tão comum, tão simples que é ir a uma Escola Dominical, ou Escola Bíblica, mas o tamanho e significado do que fazemos para Deus é valorizado Nele e por Ele.

Nessa “primeira “aula”, ministrei sobre o que significa "não ser" Mestre da Letra”. O Espírito Santo, sábio e maravilhoso em seu ministério de Glorificar o Nome do Senhor Jesus Cristo me ajudou na organização dos textos, na relação de cada um com a fala, as imagens e exemplos a serem mencionados.
Minha primeira e grande preocupação era me manter simples e sucinta, clara e objetiva na exposição dos textos bíblicos em sua relação com o tema e assunto, mas não ignorando a “erudição” e profundidade que é próprio dos maiores expositores da Palavra de Deus: o Próprio Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, e seu seguidor incansável, ardente e apaixonado, o grande Apóstolo dos gentios, nosso amado Apóstolo São Paulo.
No primeiro momento, pedi aos irmãos presentes que me ajudassem nessa troca coletiva, “ceia” maravilhosa que é o compartilhar da Palavra que o nosso Senhor Deus nos dá.  Dividimos os textos entre os irmãos e cada um ficou responsável em ler o texto coletivamente. O irmão Pedro, ficou com 1º Samuel capítulo 24:1-3 que menciona que o rei Saul cobriu os seus pés. Minha intenção em destacar a expressão “cobriu os pés” era tratar dos recursos linguísticos que nos ajudam a esconder, evidenciar, clarear uma ideia, um comportamento, um costume, que nós chamamos de figuras de linguagem.
Pastor Geraldo, com Efésios capítulo 4, com ênfase à questão específica sobre os dons para cada irmão, bem como sobre o resultado do trabalho da Igreja. Pastor Aluisio ficou responsável pelo texto de 2ª Coríntios 3, com ênfase no verso, “a letra mata, mas o espírito vivifica”.
Para tentar dar clareza a esse texto, utilizei como referência os textos do Evangelho de São Lucas capítulo 5:33 e capítulo 6; sobre Jesus, no sábado, colhendo espigas com seus discípulos e curando a mão ressequida. Minha intenção era demonstrar o que significa ser ministro do Espírito e na da Letra.
No contexto de 2ª Coríntios 3, o Apóstolo São Paulo, ao defender o seu ministério diante da Igreja que se reúne em Corinto, o que significa a expressão “ a  letra mata”, mas o “espírito” , tendo como textos comparativos os textos dos Evangelhos, especificamente em Lucas 5:33, que trata do Jejum, uma disciplina espiritual excelente quando o é feita para a glória de Deus, e em Lucas 6:1-11 quando o Senhor questiona o que é essencial: guardar o sábado, a tradição judaica, os costumes, as leis, a moral, os bons costumes, ou matar a fome de uma pessoa, reparar uma sequela, uma mutilação genética ou social, curar uma pessoa...    Etc.

O mestre do espírito ou discípulo do Senhor Deus tem como desejo e disposição de coração colocar em prática as ações e palavras do Senhor Jesus Cristo relatadas em Mateus 9:11-13: E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.